Algumas cicatrizes podem incomodar bastante, tanto aquelas decorrentes de acidentes ou queimaduras, quanto às cicatrizes de cirurgias.
Mas existem muitas alterações nas cicatrizes que podem torná-las insatisfatórias ou feias, como uma retração, ou o fato da cicatriz ter alargado, ou ainda estar avermelhada ou escura, assim como aquelas elevadas (chamadas hipertróficas) e os casos extremos, as cicatrizes queloidianas.
E para cada tipo de alteração na cicatriz existe uma forma diferente para tentar repará-la.
Por exemplo:
– Nas cicatrizes retraídas, afundadas, a correção solta estas aderências aos tecidos profundos, tornando a cicatriz plana.
– Nas cicatrizes alargadas, há tratamentos dermatológicos como peeling ou laser que podem torná-las mais dissimuladas ou
Tratamentos cirúrgicos, quando as cicatrizes são ressecadas e os tecidos aproximados com fios resistentes à tensão, evitando que se alarguem novamente.
– Nas cicatrizes avermelhas ou escuras, o tratamento é feito com cremes, peelings ou laser.
– Já nas cicatrizes hipertróficas, os tratamentos visam abaixar o relevo da cicatriz, tornando-as planas. Em geral são feitos com produtos a base de cortisona, tanto sob a forma de cremes, fitas adesivas ou infiltrações.
– Por último, as cicatrizes queloidianas, que são cicatrizes elevadas, que coçam e esteticamente feias. O tratamento é baseado na queixa do paciente: se coceira, trata-se o sintoma, se for o relevo o problema, pode-se fazer infiltração na lesão com cortisona e, se o problema foi a lesão toda, resseca-se cirurgicamente e associa-se outros tratamentos clínicos para se evitar que o queloide volte.
Mas, em todas as alterações nas cicatrizes que citamos acima, existem inúmeros fatores que influenciam no processo cicatricial e no resultado estético final. E vários deles não dependem somente do médico, mas também de condições locais e de saúde. Ou seja, discuta seu caso com seu médico, assim você poderá avaliar os riscos e benefícios de qualquer tratamento